“Sérgio Cabral acaba de vetar os 6% da Uerj. No dia 17/07, Gilmar Mendes, presidente do STF, concedeu liminar à ação Direta de Inconstitucionalidade, movida pelo governo Sérgio Cabral, que conteste a vinculação de 35% das verbas do estado para a educação. Deste valor, 6% são destinados à UERJ”.
E assim se passa mais um dia político no nosso querido estado e no país, como é bela a forma de politicagem que hoje vemos sendo feitas, da até um certo orgulho de ver pessoas que nós colocamos no poder para nos representar e como representa bem essa minha cara juventude que como falam é uma juventude alienada e não quer nem estudar. Se essa juventude que hoje em sua grande parte sofre pela constante guerra que está na nossa cidade não quer mesmo estudar, deixem que se matar!
Só pode ser dessa forma que os nossos governantes estão pensando ao tirar toda essa quantia da educação, mas hoje vejo cada vez mais que minha geração não esta derrotada, mesmo sendo tão poucos somos fortes, podemos estar perdidos, mas mesmo assim vivos e esses 6% serviram para despertar um sentimento que estava adormecido na UERJ. Um sentimento de ironia e raiva para com o nosso “magnífico” reitor que realmente esta pensando em concordar com o governador Sérgio Cabral, tal pessoa que só esta pensando em nosso bem ao pensar em tal proposta.Dói-me ver uma universidade com a UERJ que hoje é só procuradas por alunos suicidas, cair junto com tais pessoas num fundo de dividas e concretos, veja bem os 6% são uma pequena base governamental para que daí possamos crescer para uma direção que nos faça ser realmente o que a UERJ deve ser grande. Assim se passa mais um dia na UERJ e se caso isso não se resolver façamos como uma professora falou ‘vamos privatizar tudo!’. Ai o problema não é mais meu, nem seu, nem do Sérgio Cabral e muito menos do reitor.
Por: Pedro Luiz "crok" Carneiro
"Quando a borboleta coroou a flor amarela, os lírios, em ângulo reto com seus caules, fizeram uma profunda saudação..." - Guimarães Rosa
sexta-feira, 25 de julho de 2008
terça-feira, 22 de julho de 2008
Palestina x Israel
A área correspondente à antiga Palestina até 1948 encontra-se hoje dividida em três partes: uma parte integra o Estado de Israel; duas outras, a saber, a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, de maioria árabo-palestina, deveriam integrar um estado palestiniano-árabe a ser criado - de acordo com a lei internacional, bem como as determinações das Nações Unidas e da anterior potência colonial da zona, o Reino Unido. Todavia, em 1967, essas duas áreas foram ocupadas militarmente por Israel após a Guerra dos Seis Dias, que foi uma dentre várias guerras movidas pelos países árabes contra Israel por não aceitarem a determinação da partilha da Palestina pelas Nações Unidas, por não reconhecerem o direito dos judeus, que haviam sido massacrados na Europa pela aliança nazi-fascista, terem seu próprio estado nacional situado na região. Há alguns anos, porções dispersas dessas duas áreas passaram a ser administradas pela Autoridade Palestiniana, mas, devido aos inúmeros ataques terroristas que sofre, Israel mantém o controlo das fronteiras e está actualmente a construir um muro de separação que, na prática, anexa porções significativas da Cisjordânia ocidental às fronteiras israelenses. A população palestina dispersa pelos países árabes ou em campos de refugiados, situados nos territórios ocupados por Israel é estimada em 4.000.000 de pessoas.
A Palestina, sendo um estreito trecho de favorável passagem entre a África e Ásia, foi palco de um grande número de conquistas, pelos mais variados povos, por se constituir num corredor natural para os antigos exércitos. No ano de 614 a região acaba de ser encampada pelos persas Sassânidas que mantém seu jugo até o ano de 628 e no ano de 638 toda a região está sob o domínio árabe muçulmano. A região passa pelo controle do Império Otomano, da França e do Reino Unido. No final do século XIX, judeus começam a migrar para a região comprando terras. Em 1947, a Assembléia Geral das Nações Unidas determina a partilha da Palestina entre um Estado Judeu e outro Estado Árabe, mas os árabes não aceitam essa resolução e atacaram Israel, na chamada Guerra da Independência. Ao contrário de várias potências que por alí só estenderam seu domínio de passagem, as vezes legando a administração da região a potentados locais, os árabes (à semelhança dos antigos hebreus) se estabeleceram na região, e o primeiro elemento cultural que introduzam foi a língua uma vez que aparentada com o aramaico, obteve fácil aceitação. Ao fim do longo domínio árabe de mais de quatro séculos, a religião islâmica acabou amplamente majoritária, seguindo-se de uma pequena minoria de cristãos e um menor número ainda de judaítas Samaritanos, até quando, no ano de 1072, sobreveio a conquista da região pelos turcos seldjúcidas que tinham capital em Bagdá. No ano 1099 com a Primeira Cruzada europeus conquistaram Jerusalém e lá estabeleceram o seu domínio sob o nome de Reino Latino de Jerusalém cuja existência periclitante em meio à sociedade islâmica se demorou até o ano de 1187 quando a cidade foi reconquistada por Saladino. Da Declaração Balfour até ao fim do Mandato Britânico. Em 15 de Maio de 1948, um dia depois da fundação do Estado de Israel, sete exércitos árabes atacaram Israel. Estimulados pelos países árabes, e em plena guerra em curso, o povo que vivia na região da Palestina fugiu ou foi expulso da região, buscando segurança. Com a vitória de Israel, a maioria desses refugiados, cerca de 750 mil, foi proibida de voltar para suas terras, e posteriormente expulsa de alguns países árabes, como a Jordânia, onde haviam buscado refúgio. Sem ter para onde ir, e rejeitados pelos países árabes, muitos se dirigiram ao sul do Líbano, onde permanecem em campos de refugiados até hoje. Em 1964, foi solicitado à Liga Árabe pelo Alto Comissariado da Palestina a fundação de uma Organização para a Libertação da Palestina (OLP), cujo missão estatutária é a destruição do Estado de Israel. Em 1988, a OLP proclamou o estabelecimento de um estado palestiniano. O principal líder da organização foi o egípcio Yasser Arafat, falecido em 2004, famoso por não ter aceitado fazer a paz com os judeus.
Atualmente a Palestina é governada pelo primeiro-ministro Ismail Haniyeh (Hamas) e pelo presidente Mahmoud Abbas(Fatah), tendo havido confrontos armados entre os dois grupos em Gaza em 2007.
A Palestina, sendo um estreito trecho de favorável passagem entre a África e Ásia, foi palco de um grande número de conquistas, pelos mais variados povos, por se constituir num corredor natural para os antigos exércitos. No ano de 614 a região acaba de ser encampada pelos persas Sassânidas que mantém seu jugo até o ano de 628 e no ano de 638 toda a região está sob o domínio árabe muçulmano. A região passa pelo controle do Império Otomano, da França e do Reino Unido. No final do século XIX, judeus começam a migrar para a região comprando terras. Em 1947, a Assembléia Geral das Nações Unidas determina a partilha da Palestina entre um Estado Judeu e outro Estado Árabe, mas os árabes não aceitam essa resolução e atacaram Israel, na chamada Guerra da Independência. Ao contrário de várias potências que por alí só estenderam seu domínio de passagem, as vezes legando a administração da região a potentados locais, os árabes (à semelhança dos antigos hebreus) se estabeleceram na região, e o primeiro elemento cultural que introduzam foi a língua uma vez que aparentada com o aramaico, obteve fácil aceitação. Ao fim do longo domínio árabe de mais de quatro séculos, a religião islâmica acabou amplamente majoritária, seguindo-se de uma pequena minoria de cristãos e um menor número ainda de judaítas Samaritanos, até quando, no ano de 1072, sobreveio a conquista da região pelos turcos seldjúcidas que tinham capital em Bagdá. No ano 1099 com a Primeira Cruzada europeus conquistaram Jerusalém e lá estabeleceram o seu domínio sob o nome de Reino Latino de Jerusalém cuja existência periclitante em meio à sociedade islâmica se demorou até o ano de 1187 quando a cidade foi reconquistada por Saladino. Da Declaração Balfour até ao fim do Mandato Britânico. Em 15 de Maio de 1948, um dia depois da fundação do Estado de Israel, sete exércitos árabes atacaram Israel. Estimulados pelos países árabes, e em plena guerra em curso, o povo que vivia na região da Palestina fugiu ou foi expulso da região, buscando segurança. Com a vitória de Israel, a maioria desses refugiados, cerca de 750 mil, foi proibida de voltar para suas terras, e posteriormente expulsa de alguns países árabes, como a Jordânia, onde haviam buscado refúgio. Sem ter para onde ir, e rejeitados pelos países árabes, muitos se dirigiram ao sul do Líbano, onde permanecem em campos de refugiados até hoje. Em 1964, foi solicitado à Liga Árabe pelo Alto Comissariado da Palestina a fundação de uma Organização para a Libertação da Palestina (OLP), cujo missão estatutária é a destruição do Estado de Israel. Em 1988, a OLP proclamou o estabelecimento de um estado palestiniano. O principal líder da organização foi o egípcio Yasser Arafat, falecido em 2004, famoso por não ter aceitado fazer a paz com os judeus.
Atualmente a Palestina é governada pelo primeiro-ministro Ismail Haniyeh (Hamas) e pelo presidente Mahmoud Abbas(Fatah), tendo havido confrontos armados entre os dois grupos em Gaza em 2007.
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