quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

2011

Todo final de ano a gente se depara com pensamentos sobre o ano que está acabando, pessoas com as quais brigamos, pessoas que conhecemos, que amamos ou pela quais nos apaixonamos. Nos indagamos se o que fizemos foi certo e se as consequências valeram a pena no final, choramos pelo ano que passou e por coisas que não mais podemos consertar, por pessoas que perdemos, por sentimentos acumulados, por palavras proferidas, por tudo e mais um pouco. Refletimos calmamente e chegamos a conclusão que vamos fazer tudo diferente no ano que se aproxima, mas no fim das contas, isso não passa de planos. Pulamos as sete ondinhas, jogamos flores a Iemanjá, abraços a pessoa mais próxima quando dá meia-noite, desejamos um feliz ano novo, rimos, fazemos promessas e no fim nem metade é verdadeiro, quase nada na verdade. São poucas as pessoas que realmente se dedicam a mudar no novo ano. O que importa não é se vamos cumprir a promessa feita a nós mesmos ou não, mas sim se estamos felizes do jeito que estamos, se devemos continuar no mesmo caminho pela vida ou se devemos abandonar, largar de mão e nos arriscarmos. Mas porque trocar o certo pelo incerto, não é? Porque ás vezes é o único caminho para o sucesso, seja ele pessoal, familiar, financeiro. Ás vezes é nos jogando e arriscando que vemos o quanto a vida pode ser maravilhosa e quando morrermos não nos arrependermos da vidinha pela qual não queríamos lutar. Feliz ano novo!