quinta-feira, 31 de maio de 2012

Ilusão

Que sentimento é esse criatura?
Que persegue, sufoca e mata?
Que sensação louca é essa?
De quem não quer mais acordar...
Por nós eu viveria a eternidade, morreria mil vezes se preciso.
Por nós escalaria montanhas, pulava do alto de um morro, parava de respirar.
Metódico da cabeça aos pés, retraído, tímido, calado...
Melhor seria se não fosse, não é? Pacato, bicho do mato.
Não são os opostos que se atraem? Pois bem, sou furacão nessa sua calmaria..
Oceano no seu rio sem fim, Al Capone no seu filme predileto.
Diretrizes nos informam caminhos contrários,
Bate os sinos: doze badaladas.
Hora de ir para casa...
Me despeço, e você insensato, programando horas de Dota sem parar.
De repente me olha, como quem perdeu sem saber porquê
E no seu olhar, a lembrança de tudo que já passamos.
Até a próxima: você fala.
Fico muda...
Bato a porta.
Na estrada o arrependimento das palavras nunca faladas
Palavras pensadas e jogadas ao vento...
É só o começo, do fim...
Se nem mesmo uma carinha feliz me faz suspirar mais forte
Se nem mesmo sua timidez me faz calar
Se nem mesmo seu olhar me faz desviar
O que sobra de nós?
A mesmice de sempre.
A paixão de amanhã.
O desespero de ontem.
Quem sabe?
Espero ansiosa, por ti.
Volta pra mim....