domingo, 8 de maio de 2011

Outrora

E se me perguntarem do que eu tenho medo,
Eu direi que é de você.
E se me perguntarem o porquê,
Eu não direi nada.

Depois de tantas mazelas, mágoas e falsas declarações
Depois de tanta briga, beijos e relações
Depois de tanto estar, querer, amar
Depois de tudo, não nos sobrou mais nada.

Não nos sobrou a dor da separação,
Nem mesmo o desgosto das más relações.
Não nos sobrou o carinho admirado,
Nem mesmo os beijos embriagados.

Da ternura à indiferença,
Da pureza à esperteza
Do amor à dor
Das nossas vidas, o remate.