sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Reencontro

Tão somente florescer, como brisa que se transforma.
Aos poucos seus motivos são outros e se perdem.
Negativa da perfeição, faz-se de outra matéria e deixa ao alento a percepção.
Ah! Como é mágica e cruel essa forma, como todas as formas, que ora são belas, ora fantasmagóricas, ocupar no mesmo espaço tantos closes.
Deixar escapulir por entre os olhos a verdadeira face.
Deixar se vestir de negro com tanta ausência, fazendo crer que possui cores.
O nada se instala e cria vida. Não o niilismo da filosofia, nem o puro existencialismo. Agora outra nominação, inúmeras vezes escapulida de si.
Está por ai e ninguém quer ver, como não se querer ver, se seu espelho o acompanha diariamente.
Vai vislumbra-te, apoderasse da tua forma e faz brisa novamente.