Mário, Jorge, Felipe
Augusto, Chico, Eduardo
Renan, Breno, Bruno
Nomes e mais nomes
Rostos conhecidos
Rostos nunca vistos
Rostos escondidos
Branco, pardo, mulato
Magro, alto, gordo
Feio, bonito, ou sabe se lá
Tantos corpos e mais corpos
Tantas bocas
Tantas mãos
Tantas desilusões
Pedro diz que vai se casar
Fernando descobre que vai ser pai
João mente, Lucas declara
Tantas paixões e mais paixões
Meias verdades
Meias mentiras
Meias vontades
Paixões que duram, que perduram
Paixões que acabam,
Paixões exageradas, inacabadas
Tantos sonhos e mais sonhos
Te amo aqui
Te amo lá
Te amo sempre
Em meio a tantos braços e abraços
A tantos beijos e apegos,
A tantos afagos e descasos...
Eu nos encontrei.
Meio manso, meio cativo
Meio fugaz, meio vivaz
Meio seu, meio meu.
E cada sorriso era meu também
E cada suspirar era nosso
E cada olhar, cada pesar,
Cada dia, cada hora.
E cada sonho e dessonho
E a cada despedida...
Éramos um só.
Seu nome?
Era o meu já.
"Quando a borboleta coroou a flor amarela, os lírios, em ângulo reto com seus caules, fizeram uma profunda saudação..." - Guimarães Rosa
quarta-feira, 19 de março de 2014
terça-feira, 18 de março de 2014
Cidade Maravilhosa
Senta aqui
Deixa eu te contar uma história
Um história de princesas e reis
Era uma vez...
Uma cidade se que intitulava: maravilhosa
Ela tinha um senhor de braços abertos que zelava por ela
Ela tinha um monte feito de açúcar
Ela era linda e invejada por todos os reinos
Todos queriam a sua fama, o seu poder
Todos queriam um dia passear por ela
Mas a bela cidade tinha um príncipe muito malvado
Ele batia em educadores
Em bombeiros, e policiais
Ele batia em trabalhadores de rua, em crianças até.
E esse príncipe tinha um rei ainda pior
Que tratava maldade com maldade
Era sangue para todo lado
A cidade então se calou.
Por muito tempo ela se fechou
A violência era diária
Dinheiro sumia dos trabalhadores
Esperança
Dignidade
O príncipe e o rei cada dia mais eram felizes
Se gabavam aos outros reinos como eles tratavam a cidade
Mas a cidade não era feliz, pelo contrário.
Um belo dia essa cidade ganhou um prêmio:
Ela teria um torneio mundial
O rei não podia estar mais feliz
E mais dinheiro foi aparecendo na casa dele
A cidade não entendia como o príncipe e o rei eram tão ricos
Ela não entendia como o seu povo não tinha também esse dinheiro
Não entendia como o rei andava de escolta em uma bela carruagem
E seu povo andava a pé...
Até que um dia, a cidade teve uma ideia,
E procurou a última esperança do reino: o gigante.
O gigante permanecia adormecido há séculos
Ninguém mais falava sobre ele.
Teve a ideia de acordá-lo.
Reuniu milhares de pessoas para levantá-lo
Ela não conseguiria sozinha.
E assim foram marchando em direção ao gigante.
O milagre aconteceu:
O gigante tinha acordado
E com ele carregava toda fúria e desprezo guardado por todos esses séculos
E o gigante se vingou de seu reino, querendo a cabeça do rei.
Muitas guerras se passaram
Muitas brigas, muitas mortes e prisões
O gigante foi ferido centenas de vezes
Mas o reino foi abalado...
E por um tempo, o gigante sumiu.
A guerra continua
O rei e o príncipe cada dia estão mais fracos
E com menos aliados
O gigante não desistiu, ele está escondido
A espera.
Esse reino acabará
E o torneio será a Guerra Mundial
A cidade pediu
O gigante atendeu.
Deixa eu te contar uma história
Um história de princesas e reis
Era uma vez...
Uma cidade se que intitulava: maravilhosa
Ela tinha um senhor de braços abertos que zelava por ela
Ela tinha um monte feito de açúcar
Ela era linda e invejada por todos os reinos
Todos queriam a sua fama, o seu poder
Todos queriam um dia passear por ela
Mas a bela cidade tinha um príncipe muito malvado
Ele batia em educadores
Em bombeiros, e policiais
Ele batia em trabalhadores de rua, em crianças até.
E esse príncipe tinha um rei ainda pior
Que tratava maldade com maldade
Era sangue para todo lado
A cidade então se calou.
Por muito tempo ela se fechou
A violência era diária
Dinheiro sumia dos trabalhadores
Esperança
Dignidade
O príncipe e o rei cada dia mais eram felizes
Se gabavam aos outros reinos como eles tratavam a cidade
Mas a cidade não era feliz, pelo contrário.
Um belo dia essa cidade ganhou um prêmio:
Ela teria um torneio mundial
O rei não podia estar mais feliz
E mais dinheiro foi aparecendo na casa dele
A cidade não entendia como o príncipe e o rei eram tão ricos
Ela não entendia como o seu povo não tinha também esse dinheiro
Não entendia como o rei andava de escolta em uma bela carruagem
E seu povo andava a pé...
Até que um dia, a cidade teve uma ideia,
E procurou a última esperança do reino: o gigante.
O gigante permanecia adormecido há séculos
Ninguém mais falava sobre ele.
Teve a ideia de acordá-lo.
Reuniu milhares de pessoas para levantá-lo
Ela não conseguiria sozinha.
E assim foram marchando em direção ao gigante.
O milagre aconteceu:
O gigante tinha acordado
E com ele carregava toda fúria e desprezo guardado por todos esses séculos
E o gigante se vingou de seu reino, querendo a cabeça do rei.
Muitas guerras se passaram
Muitas brigas, muitas mortes e prisões
O gigante foi ferido centenas de vezes
Mas o reino foi abalado...
E por um tempo, o gigante sumiu.
A guerra continua
O rei e o príncipe cada dia estão mais fracos
E com menos aliados
O gigante não desistiu, ele está escondido
A espera.
Esse reino acabará
E o torneio será a Guerra Mundial
A cidade pediu
O gigante atendeu.
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