quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Será que algum dia eu gostei mesmo de você?
Tudo me parece tão abstrato. Como se não tivesse passado de apenas comodismo.
Comodismo habitual, de se ter e não querer perder, mas passageiro. Como brisa.
E como eu responderia a essa pergunta? Como saber?
Acho que sempre tive receio, medo mesmo, de gostar de alguém. O mundo é tão cruel, não é mesmo? Não temos bons exemplos ao nosso redor. Nenhum casal é feliz pra sempre. Enjoamos da presença do outro muito fácil. Nos apegamos muito fácil também. O difícil é discernir um do outro, peca na diferença.
Não sei sequer se você foi de fato importante, ou apenas um ser que passa. Que passa e não marca... acho que me acostumei a acostumar.
Então se você quiser alguma coisa e me chamar, irei correndo para você.
Chegou a hora de desistir e descobrir o que nos impede de respiramos tranquilamente, e falarmos sinceramente. O caminho está livre se você estiver pronto.
As pequenas rachaduras cresceram quando percebemos que era tarde demais para andar em círculos e contar mentiras. Quando vamos aprender?
Então plante a ideia e veja a crescer, dê corda e a deixe ir.