domingo, 19 de junho de 2011

(...)

Elucidou o meu pranto
De noites várias e intermináveis
De olhares sombrios e sorrisos ditosos

O medo correndo em minhas veias
Salto-me surpresa do edredom
Cansada de tanta imensidão

Da força que destrói coisas belas
Da feiura oprimida em cada ruga, em cada verruga
Da tristeza que exala em meus olhos cor do céu

Consolo-me em abraços partidos, em corações solitários
Conforto-me em beijos acasalados, em contrastes branco-preto
Pereço de um amor insólito, e sorrio por devastação.