Hoje sorrio por desespero
Hoje choro por solidão
Hoje amo por desapego
O que será do amanhã?
O que será dessa plenitude?
O que será de nós?
Ontem eu pensei em você,
como quem quer e não tem coragem.
Ontem eu me debulhei em lágrimas,
como quem anseia, morre e mata.
Queria menos sentimentos
Queria mais desejos, mais presença
Queria nosso amor em uníssono
Desculpe-me pelo fracasso
Desculpe por me desesperar
Desculpe-me por te perder
"Quando a borboleta coroou a flor amarela, os lírios, em ângulo reto com seus caules, fizeram uma profunda saudação..." - Guimarães Rosa
sábado, 18 de junho de 2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
Que sentimento é este criatura
Que engana o tempo e desconsidera o espaço,
Que faz-se morto na distância entre um e outro abraço,
Fazendo do seu criador sua própria sepultura.
Parece alimentar-se da ausência tua
Ou nutrise das raras vezes que nos vemos
E da saudade de cada encontro que tivemos
Nenhuma outra suscitou tal sentimento
Outra mulher não mata e ressucita o meu amor
Só tu chama-o à vida com teu fulgor
E o que é dor já é contentamento
Este incompreensível sentimento até parece
Que me vê envelhecendo
Mas ele próprio não envelhece
autor desconhecido
Que engana o tempo e desconsidera o espaço,
Que faz-se morto na distância entre um e outro abraço,
Fazendo do seu criador sua própria sepultura.
Parece alimentar-se da ausência tua
Ou nutrise das raras vezes que nos vemos
E da saudade de cada encontro que tivemos
Nenhuma outra suscitou tal sentimento
Outra mulher não mata e ressucita o meu amor
Só tu chama-o à vida com teu fulgor
E o que é dor já é contentamento
Este incompreensível sentimento até parece
Que me vê envelhecendo
Mas ele próprio não envelhece
autor desconhecido
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