Quero ser o altar dos teus desejos,
tua fonte de amor e de prazeres,
onde possas saciar, com ardentes beijos,
tua sede, e a alegria de me creres...
Quero ser esta chama que iluminaas
trevas densas do teu pensamento,
quero ser a costela de tua sina,
teu canto, teu destino, teu momento...
Ser tu mesmo; egoísta, sem receio
de ver-te em outros braços, sem guarida,
ou de sentir-te dividido ao meio...
Quero ser tua deusa, teu demônio,
Quero ser a garoa da tua vida,
Quero ser a fumaça do seu sonho...
"Quando a borboleta coroou a flor amarela, os lírios, em ângulo reto com seus caules, fizeram uma profunda saudação..." - Guimarães Rosa
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Soneto
Como descobriste meu segredo,
Se eu me escondia tão bem até de mim?
Como me chamas para a vida, assim,
Sem saber se me volto ou sinto medo?
Como, mesmo, supreendeste-me num porre,
A me chamar de princesa errante?
Em que castelo pousas-te reinante
Quando a mim o sonho quase morre?
Como descobriste meu romantismo?
E lês-te dentro de mim – que poesia?
E vieste me salvar – de que abismo?
E agora presenteia-me um novo dia
E me dá raios de sol num heroísmo
A me mostrar eu mesma em melodia
Se eu me escondia tão bem até de mim?
Como me chamas para a vida, assim,
Sem saber se me volto ou sinto medo?
Como, mesmo, supreendeste-me num porre,
A me chamar de princesa errante?
Em que castelo pousas-te reinante
Quando a mim o sonho quase morre?
Como descobriste meu romantismo?
E lês-te dentro de mim – que poesia?
E vieste me salvar – de que abismo?
E agora presenteia-me um novo dia
E me dá raios de sol num heroísmo
A me mostrar eu mesma em melodia
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