quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Da utilidade e do inconveniente da história para a vida.

História, civilização, cultura: três conceitos ligados ao passado; três realidades que se reportam a uma herança secular e milenar, sempre, portanto, remontando ao que foi dos que já viveram. E o presente teria de se espelhar nessas realidades, reviver o que já passou? Com o olhar voltado aos séculos e milênios que nos precederam, passar o tempo presente contemplado os monumentos deixados, as antiguidades perpetuadas, os mitos que foram criados, as guerras que devastaram, os conflitos que se sucederam, as religiões que se digladiaram, os erros - sempre mais marcantes que os acertos - cometidos, acumulados e repetidos que se transformaram em exemplos e modelos de ação da humanidade, isso tudo é história? Isso é representativo de uma civilização? Esses são os elementos que constituem o acervo de uma cultura? Segundo Nietzsche, isso é doença, é uma típica doença histórica. A medida que o presente propõe esses modelos chamados históricos, imita. Ao imitar, reproduz. Ao reproduzir, não cria. Idolatra a história, a civilização, a cultura, trio terminológico que tem cheiro de passado, somente de passado. Esta doença histórica do homem moderno. A cura? Reside na exigência de criar novos valores, de viver presente pelo presente, de projetar o futuro, de recriar o devir do homem...

Amores expressos.

Estar com os amigos é melhor que qualquer coisa, voce nao precisa de uma festa badalada, de um bar cheio ou de milhares de pessoas ao redor, basta eles e pronto. Num lugar calmo, sem agitação, onde só a companhia de cada um vale muito, os risos, as gargalhadas estridentes, as zoações que não acabam nunca, as discussões, tudo é perfeito na companhia deles. Não se tem vontade de estar em nenhum outro lugar com nenhuma outra pessoa e quando acaba voce lamenta nao poder ter ficado mais, porque sabe que no dia seguinte nao vai ve-los de novo, e que vai demorar ainda uma semana ou mais pra voce se sentir uma criança novamente. E fica olhando pra fora da janela do carro no caminho de volta pra casa, escutando alguma musica que te faça lembrar deles, mas todas as musicas de certa forma lembram algum momento com eles. E voce deseja mais do que nunca morar com eles. Abraça-los, beija-los todos os dias. Mais esse desejo ainda nao é possivel e talvez quando se tornar acessivel já seja tarde demais, porque voce é sustentado pelos seus pais e mora numa cidade diferente da deles [dos seus amigos] e por isso nao pode estar sempre que quiser na companhia deles. Como uma cidade, que nao a sua, pode ser tao importante? Onde estão seus melhores e maiores amigos, os seus verdadeiros amores, as suas primeiras paixões, as suas irmãs de coração, os seus momentos mais divertidos e alegres vêm de lugar onde voce nunca morou, mas é tao importante como se voce nunca tivesse saido de lá. Como se voce pertencesse a cada rua, a cada angulo, e de certa forma pertence, na memória de cada momento com eles. Entao o que te resta é sentir saudades durante dias, semanas e até meses, até que esse encontro aconteça de novo e voce possa desfrutar como se cada vez fosse a ultima ;)

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Tesão !

Seja aqui ou em marte
esteja vivo ou só em pensamento
o meu desejo por você não diminuirá
amar-te é mais que suportar a dor da saudade
é não agüentar mais, é tê-lo sem senti-lo
é querer o tempo todo está ao seu lado
seus lábios, sua pele, seu suor
tudo que me faz ir ao êxtase no mais
profundo gozo... Realizando meus desejos
ti ter, nem que por uma fração mínima do tempo
ti ter para não esquecer.
o poder da sedução.
nossos corpos entrelaçados
num suor mútuo e intenso
nossas pernas, nossos sonhos.

Pois é ;)

O mundo perde seu controle, deixa de ser humano e fica cada vez mais egoísta, cada vez mais se importando com a vida política e social dos mais bens qualificados. Crianças carentes, pessoas de pouca renda cada dia sofrem mais, passam fome, são discriminados pela sociedade, que sente vergonha de as terem como forma de má organização do governo, onde mais da metade da população está abaixo da linha de miséria. Onde pessoas matam, roubam, são inescrupulosas, tudo por nada, onde o mínimo se torna o máximo. Onde se importar com o próximo, com a opinião alheia são dons de pouquíssimos, o que vale é a seleção natural, o mais apto aos hábitos do ambiente é que sobrevive, o mais esperto, diríamos, enquanto os mais “burros” ou os mais honestos vão ficando para trás. Num mundo onde bondade, honestidade é visto como forma de inferioridade, as pessoas olham e falam: Que idiota!

Eu sou minha, minha e de mais ninguém!

Na minha vida eu sempre tentei disser pros outros tudo que me incomodava. Sempre disposta a dar sem esperar algo em troca. Fazer pelos outros o que talvez não fariam por mim. Me sacrificar por algo que eu acredito ou acho verdadeiro. Fugir dos problemas, se eles, não forem necessários.
Sempre tive meus princípios, aos quais eu sempre respeitei e nunca passei por cima deles, sempre acreditei que me espelhar neles me faz ser melhor do que muita pessoa. Não digo superior, porque acredito que ninguém é superior a ninguém, apenas existem pessoas indignas de receberem qualquer qualificação.
Dos erros que cometi, a maioria acredito que foi acertos, porque com eles eu aprendi a nunca mais cometê-los novamente, seja algo ligado à família, a escola, amigos ou namorados. Lições que se leva para a vida toda.
Nunca liguei pra opinião alheia, quem me conhece sabe bem disso. Não me importa o que acham de mim, de como eu me visto, falo, ando ou me comporto, o que me importa é a opinião verdadeira daquelas pessoas que eu considero o suficiente para dar alguma opinião. E é claro a minha! Que o mais importante J .
Amigas? Eu tenho várias e poe várias nisso. Amigas de balada, de estudo, de segredo, de viajem, de vida. Mas sempre tem as mais importantes.
Aquelas que não se sabem como nem onde e nem porque entraram em minha vida para nunca mais sair: Carol, a primeira de todas, a número 1, a quem eu aturo ou quem me atura há exatamente 13 anos, a que eu mais brigo, discuto e sinto falta, a que eu mais xingo e implico e amo, a que sempre será fundamental na minha vida, a que com certeza vai me ver casando e será madrinha dos meus filhos.
Amanda, a porra louca mais odiada por todos que não a conhecem, a chata e a escandalosa mor, sem ela não tem igual, a insubstituível, a que faria qualquer coisa por mim ou por quem ela considera amiga de verdade, a rodeada de homens e mulheres, a mais extrovertida, a mais doida, a que topa qualquer parada sempre, não importa dia, hora ou lugar. A mas AMIGA, com certeza a mais perfeita mesmo com os maiores erros.
Clara, a mais gata, a mais galinha, a mais admirada, rodeada, a mais sem noção de todas as formas possíveis, a mais “cheia de amigos”, a mais carente, a mais forte, a mais determinada, sem dúvida. Aquela que se preocupa ao excesso, aquela que não importa como ou onde, você pode contar com ela a qualquer hora, aquela que você briga, discute, mas que beija e agarra 5 min depois, aquela que é a mais pela de todas, aquela que você necessitar ver, ouvir, ficar ao lado, mesmo que seja pra comer brigadeiro e ver altas horas num sábado a noite.
Patty, a mais cara-de-pau, a mais autentica, a mais “to nem ai”, a mais menina, a mais criança, a mais mulher, a mais humana. Aquela que você se preocupa 24h por dia, aquela que mesmo que pareça que deu um tempo quando você menos esperar volta com tudo, a mais amiga, a mais escandalosa possível, a que você sente necessidade de cuidar, de saber como ela está passando, se sentindo, pensando! A que a cada susto que ela dá você morre por dentro, aquela pela qual você se descabela, chora, aquela que é impossível amar mais do que eu já amo, por ser a que eu mais amo. Aquela que me fez sentir o maior medo desse mundo, um medo diferente de qualquer outro medo, um medo não substantivo, um medo de perda, de nunca mais existir, o medo do “pra sempre” realmente acabar. Aquela doidinha insubstituível, aquela pela qual você anseia, sente falta, aquela pela qual é impossível não se preocupar, falar, amar. Entre outras, existe varias, pelas quais eu me sacrificaria, pela quais eu amo incondicionalmente.
Lua: a mais brilhante, a mais coerente, a mais LINDA, a mais iluminada, a mais perfeita em todas as formas possíveis de perfeição, a que se preocupa 24h com você, a que chora, sente saudade, se diverte tudo na medida exata. A que não tem igual, a que TODOS amam, idolatram e a querem por perto.
Iza, Mari, Mine, Juliana, Alice, Thaís, entre milhares de outras que eu posso contar, ligar, contar meus problemas, fofocar, encher a cara, dançar até o chão, pegar vários, me diverti ao excesso, sai nos finais de semana ou viaja junto. Aquelas que são as mais animadas, que odeiam monotonia, que adoram zuaçao, as que eu saio direto e posso contar para quando me sentir sozinha, para quando me sentir completa. As mais tranqüilas, as menos frescas possíveis, as mais fofas e alegres, as mais mais.
A minha vida se baseia nisso, em amigos, festas, estudo, zoaçao, responsabilidade, juízo, amor, amizade. Em me diverti ao maximo sempre que o possível, em não ligar pros outros e sim pra mim mesma, em nunca me afastar dos meus amigos de um jeito que seja pra sempre, em fazer novos amigos sempre, em ser responsável nas coisas que eu faço, em lutar pelo o que eu quero e acredito, em ser louca, retardada, doida, maluca, metida, ignorante, em ser EU,e mas nada.

Carpe Diem

Sejamos francos, a vida é cheia de surpresas, a maioria ruim ou inesperada.
Nunca estamos preparados para o que vai acontecer. E é ai que temos que escolher entre o que sempre aprendemos, ou seja, o que nossos pais a vida toda nos ensinou, ou entre o que a gente aprendeu com a vida, ou pela influência posta sobre ela. Às vezes cometemos erros dos quais queremos voltar atrás. Mas será que são erros mesmos? Quem foi que inventou o certo ou o errado? Quem sabe o que é certo ou errado realmente? Nós cometemos erros por achar que o que fizemos não foi o mais certo ou mais correto. Alguns erros são bons, são feitos para ajudar alguém ou a si próprio, alguns são feitos propositais e a gente sempre acaba recebendo em dobro. Dizem que nós mulheres somos complicadas, mas nós entendemos muito melhor e muito mais rápido as coisas, e sabemos lidar com os problemas melhor do que os homens, simplesmente por sermos mais fortes emocionalmente. Apesar de eles, os homens, não demonstrarem tanto, não chorarem, não se descabelarem, eles ficam muito mais arrasados do que nós que fazemos tudo isso junto.

Amigos, namorados, parentes te pedem coisas que você jamais imaginaria, e você não sabe se deve fazer ou não. Deve-se passar por cima de seus princípios básicos, princípios esses que se você não os estiver de inicio, pelo menos como forma de comparação, você me desculpe está realmente perdido. Se você possui esses princípios tente segui-los ao máximo, se espelhe neles para tudo o que aconteça, se você vacilar uma vez tudo bem, você irá aprender com o erro. Mas se perceber que não foi um vacilo, então mude esses princípios, eles não valerão tão a pena.
Mude sua cabeça, mesmo que por alguns segundos, você não precisa mudar suas atitudes, seria melhor se mudasse, mas o simples fato de ouvir o que outra pessoa tem a dizer e respeitar as ações e opiniões dela, mesmo que contrárias as suas, já fazem de você uma pessoa diferente da que você era.
Viva! Se divirta ao máximo, sem se preocupar tanto com o dia de amanha
Afinal só será amanha mesmo não é? Viva o seu presente aproveitando ao máximo
da maneira que melhor lhe convier e nunca se arrependa do que foi feito, se arrependa talvez do que você não fez, pra no dia de amanha poder fazer a coisa certa. Pule, cante, beije, dance, faça o que der na cabeça, com quem quiser a onde quiser e seja feliz acima de tudo! Preocupação? Eu deixo isso para os outros.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Reflexões paralelas sobre o cotidiano.

Parada, prendendo a respiração, apenas um minuto se passa e parece que se passou toda eternidade, me vêm à cabeça imagens de quando eu era criança, da bananeira do vizinho, do muro alto da escola, do meu primeiro cavalo, de tudo! Eu abro os olhos: 1 minuto e 23 segundos. - É, acho que podia ter feito melhor! - E continuo tentando ate bater meu recorde de 5 minutos embaixo d’água. Na superfície as coisas são muito diferentes, tem algo a se enfrentar, situações embaraçosas e o medo alheio que esmaga a espinha dorsal, como se um caminhão o tivesse atropelado.
Medo de não ser bom o bastante pra sociedade ou pros princípios dados pelos seus pais, medo de fazer algo novo e gostar, medo do garoto que não para de te olhar e se diz apaixonado, medo do antigo, medo do que irá acontecer. Às vezes paramos de viver, porque temos medo de seguir em frente e não dá certo, outras vezes ignoramos isso e fazemos nossas próprias regras, ambas as decisões te ferram no final. Quando se é criança, não se tem medo de nada, tudo é algo a ser explorado: o bicho nojento e úmido do quintal, o tio velho e gordo que você nunca conheceu, a menina linda de vestido rosa da casa ao lado, cachorros sardentos, muros e ruas mundo adentro. Quando se é criança se tem o mundo nas mãos, pode se fazer o que quiser, pode fingir uma louca aventura, pode se explorar sem medo de não dar certo, porque quando se é criança as coisas acontecem conforme a música. E é nessa fase da vida que se começa a traçar o futuro, seja com aulas de balé que te façam uma bailarina, seja com aulas de judô, que te transforme numa bela judoca, seja com aulas de teatro ou de moda, seja somente brincando e não fazendo nenhuma atividade dita como esporte, seja apenas jogando futebol. Está certo que 50% dessas escolhas são definidas pelos seus pais e está certo também que elas têm metade das chances de dar certo.
Levanto, me enxugo e caminho em direção a minha casa, uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, gerânios na janela, pombas no telhado, linda e tão pura que parece que trás paz pra todos que nela habitam. Mas a pessoas, a maioria delas, não conseguem ver a beleza de uma casa assim se, não dissermos a quão valiosa ela é, aí depois do preço dito, elas exclamam: Que beleza! -É, tenho que me acostumar com o lado material das coisas, mesmo que não aprove, é que às vezes é prazeroso trabalhar em algo que se despreze. O relógio bate 16h45min, duas horas dentro d’água e não consegui bater o antigo recorde, dizem que o máximo que um ser humano agüenta embaixo d’água é 8 minutos, se for assim ainda me restam três. Realmente me sinto melhor de baixo d’água, parece que eu não tenho pra que correr ou porque fazer isso, o mundo é meu, eu faço minhas regras e meu tempo, e quando estou lá absorta em pensamentos é como se o tempo parasse pra mim e voltasse quando sentisse minha respiração. Quando penso na morte, penso na quão dolorosa ela pode ser, e me imagino morrendo afogada, onde meu mundo desabaria e a água se tornaria a vilã e eu uma simples matéria se decompondo no esquecimento do tempo.
Minha mãe sempre me diz pra eu não desistir dos meus sonhos, é pode ser! Às vezes eu me pego parada vendo National Geography, onde a vida da girafa ou da formiga de vez em quando é bem interessante, é incrível como seres minúsculos têm uma rotina e vivem em união em quanto os seres humanos mal conseguem fazer um trabalho em dupla que já discordam e querem ser melhores do que o outro. É incrível a capacidade de alguém desmatar árvore pra enriquecer a custo delas, e mais incrível ainda quando utilizam de crianças menores pro mesmo feito. A humanidade evoluiu, mas a raça humana parece que regride cada vez mais. Óbvio que fizemos vários feitos e conseguimos várias modificações necessárias hoje em dia, mas o caráter humano regride conforme avança as gerações. É ignorar o que não se pode ignorar, é mandar um foda-se pro mundo onde se vive e viver numa bolha, onde o que importa é você e ninguém mais. Como ignorar uma criança que morre de fome na Somália? Ou então o tetraplégico que sofreu um acidente de carro, onde a culpa foi de alguém que esta andando e falando perfeitamente. Como ignorar o mundo e a sociedade onde se vive? É como ignorar a si próprio, é usar uma venda no lugar dos olhos, é ser cego pra tudo que acontece, é não ter caráter e ser totalmente egoísta.
E o filme da minha infância passa de novo na minha cabeça quando estou dormindo: meu primeiro dia de aula, meu primeiro beijo, minha primeira nota vermelha, minha formatura, minhas bonecas e meu cachorro poodle que atendia como o nome de lili. E desejo fortemente voltar a ser criança, voltar a reclamar de coisas sem importância e ser inocente pros problemas de adulto. – É conversa de adulto! – mas se ser adulto é desse jeito, então eu nunca mais quero crescer. Prefiro permanecer um bebê de berço pra sempre, onde a única coisa chata será meu choro de madrugada e minha única preocupação será em tomar leite assim que tiver fome. Um dia caminhando pela praia, uma cigana me parou e pediu para ler minha mão, por mais que eu não acredite nessas coisas eu deixei e ela me disse que meu futuro era incerto, que tudo dependia das minhas escolhas. É ela tava certa, se eu fracasso a culpa é minha e de mais ninguém, mas às vezes é repugnante pensar que vivemos onde vivemos, onde as pessoas fora da minha casa agem e falam de um jeito que da mais raiva ainda de ser parte desse mundo e, o que me resta a fazer é me isolar e viver dentro da minha bolha. Mas como? Como ignorar o mundo lá fora? É tudo tão complicado e tão estranho, que me canso só de pensar. Eu acredito sim que cada um vem pro mundo com uma missão, mas acredito mais ainda que a pessoa que decide qual missão será essa e quando ela deve terminar. A minha missão era talvez fazer meus pais voltarem pra casa juntos e ela já foi realizada, a outra seria tornar minha irmã uma modelo internacional, insentivando-a o tempo todo a emagrecer e fazer exercícios físicos para ficar tão linda quanto é agora. Ou talvez enterrar minha cachorra lili depois de anos de felicidade, ou talvez quem saiba deixar de herança pros meus amigos as fotos e momentos perfeito que vivemos, muitos maiores que momentos de tempestades, não menos importantes. Mas também acho que se não estou satisfeita com alguma coisa devo ser eu e mais ninguém a mudá-la.
O sol está se pondo, 10 minutos se passam e eu permaneço embaixo d’água, um filme da minha vida se passa na minha cabeça e um longo sorriso se abre no meu rosto, refletindo talvez a felicidade instantânea que sempre procurei ou simplesmente a felicidade de relembrar momentos tão mágicos. 10 minutos e o sol vai cobrindo toda a piscina, me cobrindo, cobrindo meu mundo e meus sonhos, fechando pra todo sempre a minha bolha onde habitei por tanto tempo. Foram necessários 10 minutos e nada mais. Fecho meus olhos e ali permaneço parada, a água e eu juntas como se fossemos uma só, 10 minutos e o silêncio eterno!

Ser ou nao ser?

Como é possivel alguem mudar completamente de principios de um ano pro outro? Será que as experiências vividas por ela nesse tempo faz com que mude suas atitudes e ideologias? Será que alguém é capaz de mudar o carater de outro alguem? Será que não é preciso nada pra essa mudança acontecer, simplesmente se percebe que nem tudo é como se imaginava e que ela pode ser bem melhor do que é ou ja foi? Tenho minhas dúvidas, a respeito disso e a respeito de muitas outras coisas, penso tanto e ao mesmo tempo nao penso nada, pensar é muito desgastante. A sociedade diz que a educaçao faz o individuo, discordo, o individuo se faz sozinho de acordo com seus sonhos, sua posiçao perante a algo ou alguém e principalmente as experiencias vividas com as pessoas que passaram em sua vida, cada uma, seja quem for foi importante de alguma forma, para o bem ou para mal, ninguem é totalmente insignificante a ponto de passar despercebido. Todo tipo de sentimento é válido. Eu diria agora como protagonista da estória que eu mudei muito com o passar do tempo, mudei diversas vezes, inumeras eu diria e drasticamente, mas nunca, nunca mudei o meu modo de amar o outro e talvez isso seja o mais especial em mim, posso mudar de opiniao, de conceitos e até de principios dependendo do que me ocorra, mas duvido que um dia eu mudarei a forma de amar alguem, de me entregar totalmente, seja em uma relaçao de amor ou amizade. Algumas pessoas dizem que admiram o meu modo de ser, de me comportar diante de algumas situaçoes e de algumas pessoas. Concordo, mas nao é tao facil quanto parece, acho que nada é tao facil quanto parece, quando nao temos conhecimento sobre tao coisa ou assunto, ignora-la é o mais correto, chega a ser banal, mas quando temos esse conhecimento nos tornamos responsaveis sobre ela, e o nao ato disso nos torna negligentes.