sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Angústia...

Destilo saudades em copos vazios
Entre uma balada e um blues...

A corda quebrada do violão nega a nota
A letra da canção só tem teu nome...
...Titulo e refrão.

A melodia marulhada das ondas
Batem contra minha sanidade
Como a buscar lógica na loucura

Mordo o lábio, deslizo pela música
De meu respirar ofegante...

Teu cheiro me invade, inebrio-me...
Mágico perfume criado por alquimia
De algum boticário antigo...
...Fórmula perdida no tempo.

O vinil na vitrola chega ao fim
Os músicos recolhem-se ao silêncio

Lembranças ébrias de boêmia
Insistem em mais uma contra-dança

A madrugada deita-se sobre a noite
Cobrindo-se com o alvorecer...

Na parede um calendário riscado
Marca menos um dia...
...Na eterna ânsia de encontrar você.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Eu estou aqui. Sempre vou estar.

Eu estou aqui. Sempre vou estar.
Com uma palavra fez-se a guerra, mas com nenhum livro pode se trazer a paz.
Com poucos gestos criei inimigos, mas nem com todas as declarações conquistei meu amor.
Algumas pessoas conseguem ver escuridão onde o sol não para de brilhar, outras procuram a luz da lua na mais escura das noites.
Há pessoas que desarmam de seus orgulhos para entender o amor, há outras que semeiam dúvidas para colher a dor.
Onde muitos colocam um ponto final, eu coloco uma vírgula.
Enquanto todos se intitulam sábios, sempre serão aprendizes do seu próprio egoísmo.
Eu estou aqui. Sempre vou estar, pra quem souber onde procurar.



Saiba disso.

Enquanto isso, eu vou tentando me distrair.