Tens no olhar repleto de magia
um negrume de ritmo dolente,
tens na rósea pele, um bronze de orgia,
e um feitiço que domina inconsciente...
És nômade, rainha da aventura,
e trazes na tua boca, carminzada,
o curare do amor n’uma ternura,
e a ironia do ódio, em gargalhada...
A noite em teus cabelos é tão bela,
que, ao vê-los, o poeta tem a musa,
e o pintor, pensa logo na aquarela...
Tens no corpo, capitoso e sensual
a ardente fascinante da andaluza
e a volúpia do amor em temporal...
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