terça-feira, 12 de agosto de 2008

Soneto

Como descobriste meu segredo,
Se eu me escondia tão bem até de mim?
Como me chamas para a vida, assim,
Sem saber se me volto ou sinto medo?

Como, mesmo, supreendeste-me num porre,
A me chamar de princesa errante?
Em que castelo pousas-te reinante
Quando a mim o sonho quase morre?

Como descobriste meu romantismo?
E lês-te dentro de mim – que poesia?
E vieste me salvar – de que abismo?

E agora presenteia-me um novo dia
E me dá raios de sol num heroísmo
A me mostrar eu mesma em melodia

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