"Quando a borboleta coroou a flor amarela, os lírios, em ângulo reto com seus caules, fizeram uma profunda saudação..." - Guimarães Rosa
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Inevitável....
Sabe fim de ano? Quando a gente promete mundos e fundos? Quando a gente espera que tudo que foi ruim no ano anterior mude? Bom, é exatamente da mesma forma agora. A gente sempre vê no outro uma forma de refúgio, uma forma de absolvição. Esperamos que eles não nos vejam da mesma forma que os outros viam, não queiram a mesma coisa do mesmo modo anterior, que se apaixonem por características diferentes, que se preocupam, que percebam a validade do seu sorriso. A gente espera, mas no fundo se decepciona constantemente, as pessoas não mudam, não evoluem e o que resta apenas é essa pequena esperança a qual nos apegamos. Temos que encarar os fatos e relevar? Aceitar que a vida é assim mesmo e que um dia tudo isso irá mudar? Ou temos que nos rebelar, reivindicar, correr atrás de algo melhor? Mesmo que se quebre a cara no final. Acho que no meu caso, quebrar a cara já não é mais um problema, o estranho seria diferente.
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